segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Corporativo - Geração Y vai dominar força de trabalho

Geração Y vai dominar força de trabalho

por Roberta Prescott



Em entrevista, Don Tapscott adianta as dificuldades que as empresas vão enfrentar para conciliar suas necessidades com as dos jovens



Dinâmica e imersa em tecnologia, a nova geração de profissionais, chamada geração Y, representa um desafio para a TI das empresas. Atender aos anseios destes jovens sem comprometer a segurança e as políticas das companhias é um problema que cabe aos CIOs solucionar.

Em entrevista exclusiva à InformationWeek Brasil e IT Web, Don Tapscott, diretor da New Paradigm e co-autor de Wikinomics e de outros dez livros, desenha como estes jovens mudam o ambiente de trabalho das companhias.



InformationWeek Brasil - Como você define a geração Y (ou net)?
Don Tapscott - Nascidos entre 1977 e 1997, a geração net é a primeira leva de jovens totalmente imersa na interatividade, hiperestimulação e ambiente digital. Globalmente, eles representam um quarto da população do mundo e daqui a pouco vão dominar a força de trabalho, consumo e política.



IWB - Como estes jovens vão mudar a maneira que as companhias trabalham?Tapscott - Eles têm a expectativa de um ambiente de trabalho inovador, com flexibilidade de horário, mobilidade e um processo de tomada de decisão muito ágil. Eles ficarão frustrados se encontrarem um ambiente de controles rígidos e que os digam como é melhor que eles façam o trabalho deles. O velho modelo de "recrutar, gerenciar e manter" os empregados não funciona mais.



IWB - Qual é o impacto da entrada desta geração para a TI das companhias?Tapscott - Muito grande. Esta geração nasceu em bits e está completamente confortável com tecnologia. Eles querem o estado da arte da tecnologia e de ferramentas de colaboração, tais como wikis e mensagens instantâneas, que os ajudam para trabalhar. Quando convém, eles anseiam por trabalhar desde outras localidades, em casa, por exemplo, e esperam que as tecnologias estejam disponíveis nestas localizações remotas.



IWB - Qual tipo de novos valores a geração Y traz para as companhias?
Tapscott - Os jovens pensam e se relacionam de forma diferente, e estão dispostos a trabalhar em um ambiente de constantes mudanças. Ainda que os integrantes da geração net sejam confidentes, criativos, independentes e tenham mente aberta, eles tendem a ser um grande desafio para gerenciar. Eles demandam novas oportunidades para aprender e responsabilidade, querem feedbacks instantâneos, primam por balancear a vida profissional e pessoal e anseiam por relacionamentos fortes no ambiente de trabalho. Por isto, as companhias precisam alterar sua cultura de gestão destes jovens, sem, no entanto, perder o respeito com as necessidades dos outros funcionários. Se cultivado propriamente, esta geração traz vantagens para organização no que se refere à inovação e competitividade.



IWB - Nos Estados Unidos já é nítido o impacto desta geração nas companhias?Tapscott - Sim, os representantes mais velhos da geração net estão agora com uns 31 anos de idade e já impactaram bastante em como as companhias operam. O CEO da Deloitte me disse que a leva atual de jovens recrutados são os mais produtivos da história da organização. As empresas que não saciarem as necessidades desta geração verão seus novos empregados se frustrarem e saírem



IWB - Na sua opinião, estas mudanças ocorrem da mesma maneira ao redor do mundo? Quais seriam as diferenças entre os países?
Tapscott - Sim, tenho visto. Como parte do meu novo livro, Grown Up Digital, nós pesquisamos milhares de jovens de 12 países ao redor do mundo. Existem diferenças regionais na abordagem do trabalho. Por exemplo, os jovens primam pela liberdade. Na América do Norte, liberdade geralmente significa fazer o próprio horário e trabalhar de casa sempre que puderem. Já em economias emergentes, pelo contrário, significa trocar de empresa rapidamente e facilmente. Isto, claro, é um desafio para os empregadores, especialmente desde que a geração net na Índia e China pode praticamente dobrar seu salário apenas após iniciar a carreira em uma organização multinacional.



FONTE: InformationWeek Brasil

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Marketing: Brasileiro está receptivo ao Mobile Marketing

Brasileiro está receptivo ao Mobile Marketing

Estudo feito pela MMA Latam apontou que usuários estão altamente interessados nesse tipo de publicidade

Mariana Ditolvo

Instaurada na América Latina em junho desse ano, a Mobile Marketing Association (MMA) acaba de divulgar os resultados do primeiro estudo focado no perfil dos usuários de telefones celulares do continente. Realizada entre internautas do Brasil, México e Argentina, a pesquisa ouviu 1,3 mil pessoas - 437 no Brasil - e apontou a região como um forte mercado para o desenvolvimento da comunicação entre marcas e consumidores utilizando a plataforma móvel.

No que diz respeito ao perfil dos brasileiros entrevistados, o levantamento mostra que o recurso mais valorizado na hora de adquirir um equipamento ainda é a câmera fotográfica embarcada com 89% seguida pelos fones de ouvido sem fio e tecnologia Bluetooth com 85%. "A procura do brasileiro pela conectividade via Bluetooth surpreendeu bastante e mostra que o mercado deve olhar com mais atenção para as campanhas que envolvam esse recurso. Até então não se sabia se esse tipo de ação era bem-vinda, mas a pesquisa mostrou que vale a pena trabalhar em cima deste formato", acredita Terence Reis, diretor gerente da MMA para a América Latina.

De forma geral, os dados mostram que o brasileiro está bastante receptivo ao mobile marketing, uma vez que 74% mostraram interesse alto ou moderado em receber esse tipo de publicidade e 72% se disseram dispostos a integrarem as listas de permissão das operadoras (Opt-in). Do total entrevistado, 17% afirmaram já terem tido algum contato com a publicidade móvel.

Quando questionados sobre os tipos de publicidade desejados, os pesquisados escalonaram em primeiro lugar o recebimento de mensagens com alertas de ofertas, mensagens com ações de relacionamento pós-compra de produtos e serviços, sorteios e mensagens baseadas em serviços de localização. "Entre os brasileiros, as formas de publicidade móvel que registraram menos interesse foram as que incluem votações e anúncios puros. Comparado com Argentina e México, o interesse por cupons promocionais se mostrou menor", comenta Reis.

O acesso à internet móvel - outro elemento analisado - ainda se mostra embrionário mesmo entre os mais jovens, que ainda consideram altos os custos de pacotes de dados praticados pelas operadoras. No Brasil, 24% disseram utilizar o recurso, sendo que apenas 6% o fazem diariamente. "Estes números mostram que o uso da internet móvel tem potencial, mas ainda deve conseguir maior penetração para se desenvolver como espaço publicitário diferenciado e eficiente", prevê o diretor.

Segundo Reis, o Brasil foi o país que apresentou as melhores perspectivas para o desenvolvimento do canal na América Latina tanto em razão do tamanho do mercado e da receptividade da população às novas tecnologias quanto pelo histórico de investimentos publicitários. Com o estudo em mãos, a MMA Latam agora tem a missão de começar a balizar o mercado de forma a estabelecer os formatos e regulamentar o uso da mídia. "Hoje temos um cenário em que os mundos mobile e publicitário ainda não entendem um ao outro. Os resultados agora serão devidamente traduzidos para os dois mundos o que facilitará o entendimento e desenvolvimento das ações", pretende.

FONTE: Meio&Mensagem

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cenário Econômico - Brasil ganha destaque dentro do Bric, dizem analistas

Brasil ganha destaque dentro do Bric, dizem analistas

O furacão da crise financeira global não vai ser tão devastador para o Bric - grupo formado pelas economias emergentes de Brasil, Rússia, Índia e China. Analistas brasileiros e americanos apostam que os quatro vão continuar crescendo, na contramão da recessão mundial. Neste cenário, o Brasil lidera, ao lado da China, as previsões otimistas, lastreado por um conjunto de fatores estruturais, no qual o sistema bancário tem destaque. À Rússia, coube a liderança no ranking de vulnerabilidade.

"A crise mostra que o sistema financeiro é vital e deveria ser balizado pelo acordo da Basiléia. Entre os Bric, o Brasil é o único que segue a cartilha", disse Ernesto Lozardo, professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) e autor do livro Globalização: a certeza imprevisível das nações.


O Basiléia II é o acordo que regula em mais de 100 países a gestão do risco bancário. A regulação foca a prevenção de uma crise bancária internacional, através da fiscalização do lastro nas ações de risco. Justamente o elemento que poderia ter evitado a crise mundial, detonada pelos subprimes nos Estados Unidos.
"A principal âncora do nosso desenvolvimento é o sistema financeiro estável e sólido. Ele fará o Brasil se sair melhor na crise. Os bancos brasileiros estão capitalizados e são confiáveis. Esta credibilidade é dada pelo Banco Central que faz correções rápidas, fiscalizando a liquidez e o grau de risco dos bancos" disse Lozardo, acrescentando que o País é o único com metas para a inflação e ações interbancárias.

Nem a China, com quem o Brasil divide a melhor posição diante da crise, dispõe de tal eficiência. "O sistema bancário da China ainda é arcaico se comparado com o nosso", disse Rodrigo Maciel, secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC).

Mas, se os chineses só têm cartões de crédito há três anos, exibem reservas estrangeiras incomparáveis. O Brasil dispõe de US$ 208 bilhões, a China de US$ 2 trilhões. "A China é a base sólida que os Bric têm para reduzir o impacto da crise e continuar garantindo o crescimento mundial", disse Maciel.



Crescimento mundial
Em 2007, os quatro países representavam 30% da economia mundial e foram responsáveis por quase metade do crescimento global, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Bric avançam assim no rumo da profecia de Jim O'Neill, economista-chefe do Goldman Sachs, que criou o termo e previu que o grupo seria a maior economia do mundo até 2050. Em artigo recente, O'Neill disse que a demanda dos Bric pode compensar a desaceleração americana. Mesmo analistas como Paul Krugman, que consideram uma estupidez o agrupamento estabelecido por O'Neill, admitem que a maior parte do crescimento econômico mundial vem dos emergentes.

FONTE: http://www.fgv.br/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sete grandes idéias de tecnologia que fracassaram na realidade

Sete grandes idéias de tecnologia que fracassaram na realidade

Mesmo brilhantes, algumas idéias de tecnologia não conseguiram decolar. Confira sete exemplos marcantes.

Às vezes, uma idéia relacionada a tecnologia é boa demais para ser verdade. Teclado flexível, eleição pela internet e filmes no smart phone são alguns exemplos. Apesar de estarem evoluindo, estes conceitos continuam “quebrados”.

Confira, nessa reportagem especial preparada pelo Computerworld dos Estados Unidos, sete grandes idéias que não conseguiram virar realidade. Pelo menos por enquanto.

1. PCs ultracompactos - Ultramobile PCs (UMPC), mobile information devices (MID) ou subnotebooks, são quase indistinguíveis de um bom smart phone. O BlackBerry 8820, por exemplo, com GPS embutido e cliente de e-mail, é um dispositivo melhor do que o Samsung Q1 Ultra.

O Apple iPhone é um computador mais inteligente, empolgante e utilizável do que praticamente qualquer MID, como o novo protótipo da Toshiba. E o OQO tem mais potência do que um UMPC comum, mas a tela é igualmente pequena.

2. Internet via satélite - O maior problema com os provedores de internet via satélite é a política de uso aceitável (PUA) que adotam. Ela penaliza os usuários que fazem muitos downloads ao reduzir sua velocidade a quase nada e, depois, acrescentar velocidade lentamente em um período de 24 horas. É o que fazem a provedoras norte-americanas WildBlue e a HughesNet.

Como a internet não se destina mais só a e-mail e simples navegação, há provedores de internet, tais como Charter Communications e Qwest, que não reduzem a velocidade. Outros, incluindo a Comcast, talvez usem técnicas de “gerenciamento de rede”, mas não são tão agressivos quanto os provedores via satélite. Se a tecnologia e a velocidade melhorarem, poderá ser uma opção sólida.

3. Gerenciadores de contatos - Há outros métodos com os quais gasta-se menos tempo. Por exemplo, buscar nomes e endereços no Gmail.com. Para enviar um novo e-mail, basta digitar uma parte de um nome para obter o endereço completo. Para nomes que não estão contidos ali, há catálogos de endereços online como o YellowPages.com ou LinkedIn.com.

Entretanto, um bom gerenciador de contatos poderia funcionar como o iPhone. Ele veria o número de telefone em um e-mail e permitiria clicar com o botão direito do mouse e acrescentar o nome e o número de telefone a um banco de dados automaticamente no Gmail. O banco de dados seria inteligente o suficiente para saber se um número de telefone já está associado a um nome existente e removeria duplicatas automaticamente. Alguns gerenciadores de contatos chegam perto, como o Now Up-to-Date & Contact, mas ainda envolvem processos manuais.

4. Adaptadores de streaming digital - Apesar de terem nomes diferentes como Apple TV, Netgear Digital Entertainer e Sonos, todos fazem a mesma coisa: transferem música, vídeo e fotos do PC no escritório para a HDTV na sala de estar. Eles se destinam a resolver um dilema: um PC simplesmente não funciona como uma televisão.

O teclado e o mouse foram concebidos para uma mesa, não um sofá. Estes adaptadores acrescentam mais um appliance a um centro de entretenimento já superlotado de DVRs e consoles de games.

A solução? Colocá-lo na própria televisão. A Hewlett-Packard deu o pontapé inicial com o MediaSmart TV, mas funcionaria melhor como um recurso padrão, mais aberto – não apenas baseado no Windows Media Extender, mas suportando qualquer formato de mídia sobre Wi-Fi.

5. Vídeo no telefone - Uma tela de telefone é pequena demais para vídeo e até o iPod Touch pode causar cansaço nos olhos quando se assiste a um filme longo. Em se tratando de tecnologia nova, é bom lembrar que qualquer coisa que se faça uma ou duas vezes e é difícil (encher um smart phone de videoclipes, por exemplo), muitas vezes não vale o esforço.

Até mesmo o iPhone é fraco para exibir filmes, mas a memória de estado sólido finalmente está ficando mais barata, e faz sentido carregar filmes em um dispositivo móvel. Interessante seria ter Bluetooth embutido em HDTVs para poder projetar um filme em alta resolução do telefone ou projetor para o telefone (como a tecnologia Pico que está sendo desenvolvida pela Texas Instruments) ou uma porta mini-DVI.

6. Eleição via internet - A idéia de votação pela internet agrada porque quanto mais fácil for o processo, mais pessoas vão votar. Neste momento, o conceito se encontra em um estágio preliminar porque os leitores de impressão digital ou outra forma de biometria qualquer não se tornaram onipresentes ou infalíveis.

Praticamente todo laptop corporativo tem um leitor de impressões digitais, mas uma eleição precisa de algumas precauções extras para evitar fraude. A idéia funcionará quando todos os monitores forem multitouch, o reconhecimento facial for corriqueiro e seguro e existir um meio de criptografar a conexão para dirimir qualquer dúvida.

7. Teclados flexíveis - Teclados flexíveis e dobráveis como o Brando ou o Eleksen ElekTex parecem um bom substituto para um teclado padrão e poderiam ajudar os usuários de celular a digitar mais rápido quando viajam com seus smart phones. Na prática, é quase impossível digitar rápido nestes modelos “de armar”. Será que existe uma maneira de melhorar um teclado padrão? A Microsoft e a Logitech International continuam tentando e acrescentando botões e recursos extras.

As telas multitouch não serão populares tão cedo e o reconhecimento de fala, mesmo que cada palavra seja perfeitamente entendida, ainda dificulta a correção de erros. O Laser Keyboard sinaliza uma verdadeira revolução: futuramente, todos os teclados serão mais táteis, com teclas mais responsivas e um “feel” mais ergonômico – e talvez alguém descubra como dobrá-los.

FONTE: Computer World

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mídia: Setor de telecomunicações discute futuro

Massificação da banda larga será o grande desafio; também foram comentadas as recentes alterações regulatórias propostas pela Anatel

Na terça-feira, 4, representantes do setor de telecomunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e parlamentares discutiram o futuro do setor. Em debate as tendências do mercado e também as recentes alterações regulatórias propostas pela Anatel. Mudanças programadas ainda para 2008 e que garantirão uma das principais novidades do setor: a fusão da Brasil Telecom e Oi, que resultará em uma grande empresa nacional de telefonia.

O conselheiro da Anatel, Antônio Bedran, destacou que as alterações nos marcos votadas pela agência reguladora nas últimas semanas se configura como uma dos principais avanços no sentido de manter a modernização e o crescimentos da oferta dos serviços à população. Para ele, o extraordinário crescimento do setor verificado ao longo dos últimos 11 anos foram possíveis graças às mudanças realizadas no passado e o que está sendo feito agora é para dar continuidade a esse processo.

"O mercado futuro foi considerado nas mudanças propostas pela Anatel. Premissas e objetivos para dinamizar o mercado foram consideras. Um esforço para massificação da banda larga, principalmente para pessoas de baixa renda", disse o conselheiro.

Assim como a Anatel acredita que o futuro do setor seja a oferta de uma plataforma de serviços de dados mais moderna e eficaz, os representantes das empresas do setor também vêm na banda larga como o grande trunfo das telefônicas. A tão falada massificação do serviço deverá sim se concretizar nos próximos anos, como avaliam os empresários. No entanto eles pedem que além de regulamentos modernos, o governo faça reformas que garantam menor incidência de impostos sobre o setor.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mídia: Empresas de telecomunicações continuarão investindo

Empresas de telecomunicações continuarão investindo

Crise econômica não afeta planos de companhias no Brasil, segundo discursos na abertura da Futurecom, em São Paulo

Mariana Ditolvo

Em meio a um cenário de instabilidade econômica mundial, as empresas de telecomunicações brasileiras ou com operação no País não cessarão seus investimentos. Os discursos alentadores vindos de companhias como Grupo Telefonica, Embratel, Portugal Telecom e HP tomaram conta dos painéis que abriram a 10ª edição da Futurecom, nesta terça-feira, 28.

"Precisamos aproveitar o momento do mercado de telecomunicações e o potencial de crescimento do Brasil para conseguir destaque entre concorrentes e projeção mundial", disse Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefonica. "De nossa parte, o que posso garantir é que manteremos a tendência de alta nos investimentos vinda desde o ano passado", afirmou.

A visão otimista também é a seguida pela Embratel. De acordo com Maurício Vergani, diretor executivo da companhia, o setor vive um momento muito particular e especial pois a infra-estrutura já se mostra madura para a tão esperada convergência e as necessidades de agregar valor aos negócios fará com que as empresas deixem de focar na venda de tecnologias para antecipar as necessidades e otimizar invetimentos de seus clientes.

"A crise vai fazer disparar a preocupação com o consumidor e vai acabar gerando oportunidades únicas de desenvolvimento para o País. Para o ano que vem, não apenas manteremos como aumentaremos nossos investimentos", comentou. Segundo o deputado federal Jorge Bittar, as empresas estão certas em continuar seus investimentos, uma vez que - apesar da escala mundial - a crise não tende a atingir todas as nações na mesma proporção e a modernização e adesão de novas tecnologias são essenciais para que o Brasil continue na rota do desenvolvimento. "Esse é um momento de riscos e oportunidades e o devemos aproveitá-lo para sair dessa crise mais fortalecidos e melhor posicionados em um mundo mais distribuído", afirma.

O deputado também disse acreditar que agora é a hora de continuar estabelecendo práticas saudáveis de concorrência, promover ainda mais a inclusão digital e batalhar para a liberação de recursos como o Fust, para avançar em aspectos como oferta de banda larga. "Tenho reais esperanças de que o Fust seja finalmente utilizado em benefício do setor. Faltava alterar a parte legislativa da questão, atitude que está sendo tomada pela Senado e pela Câmara. Acredito, realmente, que ele deverá sair do papel", disse Bittar.


FONTE: Meio&Mensagem online

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Marketing & Negócios: Brasil é o sexto no ranking global de confiança no futuro

Brasil é o sexto no ranking global de confiança no futuro

Edição de outubro do estudo da Nielsen inclui 52 países e captou os primeiros efeitos da crise financeira

Felipe Turlão

A edição de outubro do índice de confiança no futuro dos consumidores, que a Nielsen apura em 52 países, captou os primeiros efeitos da crise financeira, com redução na média global de 88 para 84 pontos, em uma comparação com o último estudo, realizado no primeiro semestre.

O Brasil está em sexto no ranking, com 109 pontos, e foi um dos poucos países em que a confiança aumentou. A liderança é da Índia, com 114 pontos. Os Estados Unidos estão em posição intermediária, com 82 pontos.

Entre as regiões, a mais otimista é a América Latina, enquanto América do Norte e Europa ficaram nos últimos lugares. Os critérios do estudo são a crença no mercado de trabalho, o estado das finanças pessoais e a disponibilidade para gastos no momento.

FONTE: meio&mensagem online