Empresas de telecomunicações continuarão investindo
Crise econômica não afeta planos de companhias no Brasil, segundo discursos na abertura da Futurecom, em São Paulo
Mariana Ditolvo
Em meio a um cenário de instabilidade econômica mundial, as empresas de telecomunicações brasileiras ou com operação no País não cessarão seus investimentos. Os discursos alentadores vindos de companhias como Grupo Telefonica, Embratel, Portugal Telecom e HP tomaram conta dos painéis que abriram a 10ª edição da Futurecom, nesta terça-feira, 28.
"Precisamos aproveitar o momento do mercado de telecomunicações e o potencial de crescimento do Brasil para conseguir destaque entre concorrentes e projeção mundial", disse Antonio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefonica. "De nossa parte, o que posso garantir é que manteremos a tendência de alta nos investimentos vinda desde o ano passado", afirmou.
A visão otimista também é a seguida pela Embratel. De acordo com Maurício Vergani, diretor executivo da companhia, o setor vive um momento muito particular e especial pois a infra-estrutura já se mostra madura para a tão esperada convergência e as necessidades de agregar valor aos negócios fará com que as empresas deixem de focar na venda de tecnologias para antecipar as necessidades e otimizar invetimentos de seus clientes.
"A crise vai fazer disparar a preocupação com o consumidor e vai acabar gerando oportunidades únicas de desenvolvimento para o País. Para o ano que vem, não apenas manteremos como aumentaremos nossos investimentos", comentou. Segundo o deputado federal Jorge Bittar, as empresas estão certas em continuar seus investimentos, uma vez que - apesar da escala mundial - a crise não tende a atingir todas as nações na mesma proporção e a modernização e adesão de novas tecnologias são essenciais para que o Brasil continue na rota do desenvolvimento. "Esse é um momento de riscos e oportunidades e o devemos aproveitá-lo para sair dessa crise mais fortalecidos e melhor posicionados em um mundo mais distribuído", afirma.
O deputado também disse acreditar que agora é a hora de continuar estabelecendo práticas saudáveis de concorrência, promover ainda mais a inclusão digital e batalhar para a liberação de recursos como o Fust, para avançar em aspectos como oferta de banda larga. "Tenho reais esperanças de que o Fust seja finalmente utilizado em benefício do setor. Faltava alterar a parte legislativa da questão, atitude que está sendo tomada pela Senado e pela Câmara. Acredito, realmente, que ele deverá sair do papel", disse Bittar.
FONTE: Meio&Mensagem online
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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