quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Panasonic lançará fax que não consome papel

Você pode se perguntar qual é a utilidade de um fax atualmente, já que existe a internet. Mesmo assim, a Panasonic inventou um aparelho do tipo que não consome papel, para quem ainda gosta de usar essas máquinas.



O usuário poderá enviar um fax com o auxílio de um teclado e display embutido na máquina. Além de digitar mensagens, também será possível mandar documentos salvos do Word. O problema da falta de papel é que ninguém mais poderá receber um documento assinado, por exemplo. Para não ter mais dor de cabeça, o melhor seria simplemente abandonar o fax de uma vez por todas.

O curioso é que uma fabricante deste tamanho não lançaria um produto se não tivesse mercado para ele. Preço e data de lançamento do fax não foram divulgados.

Fonte: http://www.techguru.com.br/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

BRASIL - GRANDE POTÊNCIA


BRASIL - GRANDE POTÊNCIA

Direto do blog do Jorge da Cunha Lima
http://colunistas.ig.com.br/jorgedacunhalima/2009/01/04/brasil-grande-potencia/

UMA NOVA ÉTICA DE LIDERANÇA

Já estamos no BRIC, sigla imputada pela imprensa aos países importantes do mundo emergente: Brasil, Rússia, Índia e China. Isso produz algum respeito dos países desenvolvidos e inveja dos subdesenvolvidos.

Além disso, o Brasil se projeta como grande potência para os próximos vinte anos. E isso não implica numa questão de respeito nem de inveja, exige um posicionamento estratégico e histórico.

A primeira coisa, como já se está verificando, é capacitar militarmente o país, para defender suas riquezas materiais, petróleo marítimo em particular, e suas fronteiras, Amazonas, principalmente.

A segunda, será a capacidade de se estabelecer uma política de vizinhança com nossos irmãos do sul. Aí a coisa complica. Os posicionamentos não são unânimes, o que acarreta grandes divergências. A imprensa, principalmente o Estadão, critica fortemente a política exterior do Lula, principalmente na tolerância com que trata os países da América Latina, seja nos seus destemperos ideológicos, seja nas violações dos contratos comerciais que mantêm com o Brasil. Alguns diplomatas de respeito e experiência, como Rubens Barbosa, ex- embaixador na Inglaterra e nos Estados Unidos da América do Norte, acha inadmissível que, por razões ideológicas, e excessiva tolerância, o Brasil aceite as ameaças e as violações de contratos legitimamente firmados na área comercial, de serviços e de investimentos. Essas violências estão se processando principalmente com o Uruguai, a Bolívia e o Equador. Critica-se ainda nossa política débil com relação à Argentina, nosso principal parceiro.

Essa discussão nos leva a considerações mais profundas quanto ao grau e à natureza de nossas relações com esses vizinhos no presente e em futuro próximo.

Se formos pragmáticos e visualizarmos um quadro expansionista convencional, de liderança e hegemonia, poderemos adotar a estratégia capitalista de um imperialismo econômico não colonialista. Basta assemelharmos nossa liderança e nosso expansionismo com a exercida pelos Estados Unidos no século passado.

Creio que isso estaria no rumo da história, mas não da civilização.

A hipótese de uma mudança no teor do desenvolvimento capitalista, após a superação da crise, deve levar-nos necessariamente à mudança de relacionamento político entre as nações. E isso implica numa aproximação cultural prévia às acomodações econômicas e aduaneiras. O sucesso do mercado Comum Europeu deveu-se um pouco à Comunidade Européia, que, antes, acertou seus ponteiros políticos e culturais.

Assim, a liderança eventual do Brasil não pode ser uma liderança de negócios e de poder, mas uma liderança desenvolvimentista e civilizadora para a toda região.

Do ponto de vista puramente pragmático, poderíamos percorrer um caminho isolado e historicamente egoísta, e isso daria certo, mas não seria certo do ponto de vista da missão histórica das lideranças.

--------